Este blog surgiu entre conversas de “buteco”, depois de tanto ouvir as amigas falando sobre desilusões amorosas, aventuras e desventuras sentimentais, trabalhos problemáticos, destinos incertos, “amigas da onça” e demais blá, blá, blás relacionados às incertezas da vida. Resolvemos botar pra fora! Escrever um livro!! Mas... na falta de um editor que compre nossas idéias, um blog é um bom canal pra falar sobre todos esses assuntos e compartilhar com todas as gurias as agruras de sermos mulheres bem resolvidas, no séc. XXI. Sintam-se à vontade gurias e guris pra comentar os assuntos e dar sugestões!!

domingo, 13 de outubro de 2013

O que você esta pensando?


 
Engraçado como essa pergunta passou a fazer parte do nosso dia a dia, e de como é importante responde-la, tornando a pública. O nosso pensamento agora é, obrigatoriamente público. O único lugar onde, eu particularmente, achava que estava segura, passou a ser de exposto. E se todos  fôssemos capazes de dizer exatamente o que estamos pensando naquele exato momento em que abrimos a telinha azul da rede social? 
Estou pensando que poderíamos ter uma primavera mais seca.
Penso que ainda existem pessoas no mundo tão feridas por amores mal resolvidos, que preferem fugir a deixar que alguém as ame novamente.
Estou pensando nas estrelas, e em como olhar aquela imensidão me deixa tranquila.
Estou pensando que comi demais no jantar, mas que minha mãe tem a melhor comida do mundo.
Penso que teria de estar lendo um livro, ao invés de olhar o que  meus “amigos” estão postando.
Estou pensando em como existem pessoas hipócritas no mundo.
Penso como todos conseguem ser tão felizes na frente do computador.
Estou pensando em quantas pessoas existem na minha lista de amigos, que nunca mais falaram comigo, e em porque eu não as excluo?
Estou pensando em como essa rede social aproximou-nos de pessoas distantes, e nos distanciou de pessoas que eram tão próximas.
Penso na saudade que carrego no peito.
Estou pensando na música que esta tocando enquanto escrevo esse texto.
Penso que amanhã é segunda e que se inicia uma nova semana, o que me dará mais uma chance de tentar.
Penso também nas lágrimas que derramei, e naqueles que tiveram amor suficiente para enxuga-las.
Penso naquelas imagens de crianças famintas na África, nas guerras por poder, por religião e em quando isso chegara ao fim.
Penso na violência do país, e em como também posso ser responsável por isso.
Estou pensando nesse momento em como se esquece dum amor.
Penso nas pessoas que me deixaram quando mais precisei, e principalmente naquelas que nunca saíram do meu lado.
Penso nas pessoas que eu amo e no que seria capaz de fazer por elas.
Estou pensando nos dissabores do dia a dia, e em como um abraço ou um sorriso sincero podem mudar meu dia.
Estou pensando em como compreender as atitudes das pessoas que amo, para que elas permaneçam mais tempo na minha vida.
Penso em como é bom ter amigos verdadeiros, e lembro-me de como são poucos.
E estou pensando nessa exato momento em como nossos pensamentos são passageiros... e que talvez  não seja necessário contar ao mundo sobre eles... não agora...
E você, esta pensando no quê nesse momento?
 
Beijos, e até a próxima!

terça-feira, 17 de setembro de 2013

O tempo em nossa vida


Todas as coisa que acontecem em nossa vida, tem dois propósitos: se boas, servirão de lembranças, e se ruins, servirão de experiência. O que definirá grande parte delas serão suas ações e reações. Mas as grandes lições vêm com o tempo. Ele sim é o dono da razão.


Salvador Dalí - Persistência da memória

O tempo nos mostra quem  somos, mostra nossa capacidade de superar, de cicatrizar, de levantar e andar de novo. Ele nos ensina a esquecer de um amor, a curar um coração ferido, a amenizar uma saudade. Ahh o tempo, ele traz recompensas, experiências, sorrisos mais sinceros, pessoas mais verdadeiras, nos aproxima e nos afasta.

O tempo nos ensina a rever conceitos, a mudar opiniões , mas principalmente ele nos ensina a ter paciência, a respeitar o tempo dos outros, nos mostrar que cada um carrega dentro de si um caminho cheio de experiências ou a falta delas, e que, muitas vezes, embora os desejos sejam os mesmos, as pessoas encontram-se em tempos diferentes. E o tempo, amigos, é implacável.

Certa vez uma amiga me disse: é preciso respeitar o tempo de cada um. Ela tinha razão, arrisco ainda a complementar que mais importante ainda é respeitar o seu próprio tempo. Tempo de mudanças, de resguardo, tempo de amar de novo, tempo de erguer a cabeça e recomeçar.

Aproveite o seu tempo, para se reconhecer criar novas memórias, viver novas histórias. Use o tempo a seu favor, esquecendo as coisas e pessoas que passaram pela sua vida e nada deixaram, e tente encontrar aquelas que passaram, mas no fundo nunca se foram.

Lembre-se que as paixões são imediatas, mas até o amor só vem com o tempo.

Como diria José Saramago:  “Que não se tenha pressa, mas que não se perca tempo.”

 

Beijos, e até a próxima!

domingo, 25 de agosto de 2013

Teste de paciência

Ola pessoal!

Quando a gente acha que está encontrando o equilíbrio na vida, que vai poder largar as terapias, aí aparece um dia daqueles e te mostra que você está, exatamente, anos luz do ponto que gostaria. Pois é, dia desses, um dia com muita chuva, a paciência/equilíbrio dessa pessoa aqui foi testada várias vezes... Juro que tentei manter o bom humor, mas foi F#$**
Não, eu não estou exagerando, você no meu lugar ficaria P#$** da vida também!! Vamos aos fatos:
A pessoa sai antes do trabalho para fazer uma avaliação física, afinal ela finalmente vai voltar para academia! Motivo de alegria, certo? Errado! Porque quando a criatura, que já está perdendo horas de trabalho, chega à academia para fazer a avaliação física, descobre que, por causa de 5 minutos, ela não será atendida, de jeito nenhum! Como assim? Mas não tem a tal coisa da tolerância de 5 minutos?! Não, pra esse instrutor simpático (#soquenao) que deveria me atender, não tem! Tentei dialogar de todas as maneiras, mas nada feito... Tive que marcar outra avaliação, mas até lá, não posso começar a academia. Aff! (olhar de fuzilamento um)


Ah!! O melhor: ao sair descubro que o tal instrutor, será o meu professor! (olhar de fuzilamento dois) Oi? Juro que pensei em desistir, mas... deixa pra lá!
Depois de sair de academia, tentando me consolar, sigo para meu próximo compromisso: pagar uma fatura do dentista. Chegando lá, descubro que o procedimento, que já era caro, subiu MUITO de valor! Tento parcelar, massss quando abro minha carteira descubro que estou sem meu cartão de crédito!! Aceita cheque? Sim! Que bom! Opa, mas cadê minhas folhas de cheque? Ai meu Deus, sim, eu não tenho nenhuma folha de cheque. Todavia, para minha “sorte” tem um banco bem na frente da clínica!
Quando saio na rua, a chuva cai insistentemente e quando eu abro minha sombrinha... Tcharammm!!! Voam peças para todos os lados! Não sei como, mas a minha sombrinha de 16 varetas quebrou em várias partes!! Juro, o porteiro do prédio ficou me olhando com cara de susto!!
Ok, lá vai a Aline na chuva :/
Quando chego ao banco, procuro o caixa eletrônico para imprimir folhas de cheque e... adivinha?!?!?!?!? O único caixa eletrônico que imprimi folhas de cheque está quebrado! (olhar de fuzilamento três) Ahahahahha! Não isso só pode ser uma conspiração! Só pode ser!!! Pode sair câmera escondida! A pegadinha já perdeu a graça!
            Mas nada feito, eu tive que entrar no banco e, obviamente, antes o guardinha me fez tirar todas as coisas da minha bolsa, para poder ter acesso ao caixa do banco (olhar de fuzilamento quatro e quase pulando no pescoço). Sorria menina, sorria!
 
            Bom, pagamento feito, vou para parada de ônibus, ainda com esperança de ir ao meu compromisso em outra cidade, mas logo descubro que será impossível, porque apesar de ser ainda 16h, todos os 3 ônibus que passaram estavam lotados e não pararam... Ai senhor! Isso não tem fim? Depois de uns 40 minutos na parada, descontrolada e reclamando em voz alta, eu e os demais que esperavam por sua condução, nos atiramos em frente ao ônibus e só assim ele parou e eu finalmente consigo pegar o rumo de casa!
            Ainda bem que quando chego em casa, a maré de azar se despede de mim e eu consigo descansar...
Depois desse dia do cão, logicamente que eu corri para marcar todas as terapias, aquelas que eu achei que não precisava mais!!
A paciência ainda não me pertence, mais um dia desses e eu vou direto pro Pronto Socorro ou pior mando alguém pra lá!! 
Dá-lhe ioga, acupuntura e florais!! Hehehehehe

Ommmmmm

sábado, 3 de agosto de 2013

É preciso saber viver.



     Embalada pela visita do Papa ao Brasil, fui levada a pensar, por amostras grátis espalhadas pela internet e rodas de pessoas em conversas informais, como é difícil conversar com quem não tem fé.

     Quem a tem, acha inconcebível alguém não ter e quem não tem, acha o mesmo de quem tem, ou seja, não adianta querer convencer um ou outro, porque será uma discussão desgastante e inútil.

     No entanto, não quero falar de religião, mas apenas compartilhar de alguns pensamentos que me ocorreram no seguinte sentido: quando eu estou aflita, angustiada, desesperada (rs) paro, respiro e peço a Deus (com fé) que me ajude, que me dê uma luz, que me faça ver qual a melhor saída, qual o melhor caminho a seguir.

     Porém, de nada adianta pedir a Deus, mesmo que com fé, se não estivermos abertos para receber o que Ele nos manda. Às vezes pedimos tanto que aconteça isso ou aquilo, que queremos mudar, crescer, realizar, enfim, suplicamos por coisas, mas, quando as oportunidades batem à porta nem sempre estamos abertos para tal e acabamos não percebendo que Deus nos ouviu e mandou o recado, justamente com aquilo que pedimos, só que nós é que não estávamos preparados para encarar e acabamos perdendo a chance de mudar algo que nos incomoda.

     Por isso, penso que pedir e acreditar está intimamente ligado a estar aberto para novas oportunidades, novos desafios. Muitas vezes não temos a dimensão do tamanho de nossos pedidos. Precisamos estar de alma aberta para receber as mudanças “solicitadas”.

     Pedir por mudanças sem se permitir mudar é a mesma coisa que não pedir ou desperdiçar a oportunidade que bate à porta. Coragem! Mudanças fazem bem para a nossa saúde e para a do mundo! Novos horizontes nos fazem pensar mais e diferente, nos instigam a procurar soluções antes impensadas. Nos fazem viver...




domingo, 14 de julho de 2013

Butequeiro da Rodada: Sr. Anildo!!!

O convidado da semana nos traz toda sabedoria do alto dos seus sessenta e poucos anos.
Uma lição de como não devemos julgar as pessoas pelas aparências:

Exemplos de vida

Fui um profissional apaixonado pelo meu trabalho e ainda hoje, aposentado, apraz-me falar dos momentos inesquecíveis que ele me permitiu desfrutar. É claro que não trilhei apenas caminhos floridos, pois a atividade do bancário o submete a uma carga emocional desgastante. Entretanto, os maus momentos ficaram para trás, como percalços da profissão. Em determinado momento da minha carreira, eu estava interinamente respondendo pela gerência geral da agência do banco em Manaus, quando uma funcionária irrompeu sala adentro pedindo que eu fosse até à assistência de pessoa física, onde a titular se encontrava ausente. Segundo a funcionária, lá havia um homem muito estranho, sentado em frente a sua mesa, dizendo-se cliente e que precisava falar urgentemente com alguém responsável pelo banco. Mesmo extremamente atarefado, desci ao andar térreo da agência e me dirigi à pessoa indicada.
Cuidado! As aparências podem
enganar!
Era um homem de pequena estatura, vestia um terno surrado e curto. Segurando entre as mãos um chapeuzinho de feltro com as abas quebradas, ele olhava fixamente para o chão e esfregava os pés descalços no felpudo tapete azul, que revestia o piso. Cumprimentei-o e ele prontamente, colocou-se de pé, estendeu-me a mão direita, apresentando-se como Zé Mitonho. O homem vinha do Careiro da Várzea e trazia um cheque para depositar em sua conta. Quando olhei para o cheque, apesar de estar acostumado a lidar com muito dinheiro, estranhei que uma pessoa com aquela “aparência” portasse um valor tão elevado, embora, não fosse em espécie. Ao avistar o beneficiário no documento é que me dei conta de quem se tratava e fiquei meio engasgado. Eu apenas o conhecia de nome porque ele jamais havia colocado os pés na agência. O senhor Zé Mitonho, cujo nome oculto por questões de segurança, era um fazendeiro da região, tinha a maior aplicação individual de nossa agência e estava ali, na nossa frente, humilde, maravilhado com a imponência do que via a sua volta. Me desculpei, explicando-lhe que estava interinamente no cargo e não conhecia ainda a todos os clientes. Ele sorriu e calmamente justificou que criava gado na várzea e com a aproximação das cheias resolvera vender um lotezinho antes que as águas subissem e dificultassem o transporte. Foram só trezentas cabeças, pra garantir o inverno. Avisada por telefone, entra esbaforida na agência a colega responsável pela conta do seu Zé. Corre ao seu encontro, abraça-o, pega os sapatos que ele havia deixado no corredor e mesmo sob protesto, fez o homem calçá-los.
-Esse pano é tão macio, disse-nos ele, serviria até pra enfeitar as paredes, é pena que seja coberta de chão. Pensei comigo mesmo que muitas vezes tive que engolir sapos de pessoas que não possuíam 1% do seu patrimônio, mas arrogantes, exigiam tapete vermelho. Ficamos amigos, o seu Zé e eu, e ainda hoje relembro saudoso, de sua fala mansa, narrando causos de sua maior paixão: as pescarias.

domingo, 30 de junho de 2013

Ao encontro...




Não acho fácil detectar felicidade... quando acho que a encontrei, na realidade ela já passou. Perdi o momento, foi rápido. Impossível sim é ser feliz o tempo inteiro, somos movidos por momentos felizes, para alguns rotineiros outros nem tanto. São os pequenos momentos felizes, que nos fazem a vida valer a pena. Qual a tua capacidade de encontrar a tal felicidade? Como encontrar algo tão belo, forte e sutil ao mesmo tempo? Ela esta ali, exatamente onde a deixamos, logo atrás daquela briga, daquela lágrima de tristeza, daquelas desculpas... Ali, tão pequena  e frágil que escorrega entre os dedos , mas que logo estaremos em seu encalço.

Pra toda felicidade também há um pouco de loucura. Haverá paraíso sem perder o juízo?

Coragem é preciso dela para sair da zona de conforto e enfrentar um mundo cheio de obstáculos capazes de transformar a vida num campo de batalha. Mas temos vocação para a felicidade, e é preciso ir ao encontro dela, onde quer que esteja.

Apenas não coloque sua felicidade no outro, ou em coisas inalcançáveis, embora o impossível seja atraente, é provável que ela não fique lá por muito tempo... Seja feliz por si, com o outro, pelo outro, a sós, a dois, a três...

Vá ao encontro do que te faz bem, valorize quem te faz sorrir, quem realmente está ao seu lado porque quer, divirta-se ao lado de quem você gosta, compartilhe lágrimas com quem merece, se você está com saudades ligue, não rotule seus relacionamentos, eles vão seguir o caminho que você trilhou. Se ele te magoou, deixe-o ir, quando a coisa termina, termina. Se você o ama, demonstre, só nunca esqueça que amar sozinho é impossível.

Faça coisas que te dão prazer, isso envolve boas companhias e boas escolhas,  aja mais e dê menos  satisfação, cuide do seu sorriso e do seu coração.

O que faz você feliz mesmo?

Beijos e até a próxima!

domingo, 23 de junho de 2013

A esperança renasce em mim

Ola pessoal! 
E os protestos? É, diante do que anda acontecendo nas nossas ruas, impossível falar de outro assunto. Afinal eles são, sem dúvida, assunto nos botecos da cidade.
Eu poderia listar uma série de motivos para não ter participado (ainda) das manifestações que andam ocorrendo: tenho aula a noite, trabalhei o dia inteiro ou estou trabalhando e blá, blá! Mas o fato é que todos motivos seriam desculpas!
Fiquei pensando no porquê de eu não estar lá no meio, se em outros tempos eu com certeza colocaria a boca no mundo e protestaria (na época da faculdade, sempre fui aquela que não hesitava em falar), então me dei conta que ando sem esperanças, ando cansada de tanto reclamar e reclamar, tentar fazer tudo certo e não conseguir mudar nada. Cansada de ver tanta corrupção, tanta injustiça, tanta cara de pau!
Pois é, e ultimamente nem o voto consciente te ajuda, porque até aquele político que você, a princípio, considerava o melhor, te decepciona e quando chega ao poder mostra seu lado B!
Assim, percebi ao ver meus compatriotas na rua, que com o passar dos anos, eu parei de protestar, de ir atrás dos meus direitos, ficando cada vez mais acomodada. Chegou num ponto que eu desisti de reclamar da conta de celular, que veio com um valor abusivo, só porque a ideia de ficar pendurada num 0800, esperando horas pra tentar (e não necessariamente conseguir) resolver um problema, já me deixava com raiva (aliás, algumas vezes tenho quase certeza, de que o operador de telemarketing do outro lado da linha, está rindo da minha cara, toda vez que a “ligação cai”).
E se fosse uma mercadoria, seria algo que ninguém
gostaria de comprar, porque são muito precários!
Porém a ironia está no fato de que eu sempre ensino aos meus alunos que devemos ir atrás dos nossos direitos, devemos batalhar pelo que acreditamos, pois cada um precisa fazer a sua parte, ainda que, aparentemente, pequena... e, naquela momento, eu não tive coragem e nem forças para ir às ruas e passei ao largo dos manifestantes!
Quando cheguei em casa me senti envergonhada por estar no conforto do meu lar, enquanto meus compatriotas lutavam por um país melhor. Percebi que não estava exercendo o meu papel de cidadã, mas estava apenas agindo como uma usuária da minha cidade, que usufrui o que está disponível, reclama quando não gosta, mas não tenta mudar.
Enfim, graças aos que tiveram coragem de ir às ruas, sinto que a esperança está voltando, me sinto mais forte pra lutar pelos meus direitos. Mesmo que muitas pessoas ainda não tenham essa consciência do que estão fazendo e apenas comparecem às ruas, mesmo assim, acredito que já vale a pena, como um início, uma tomada de consciência.
Acredito SIM na união para a mudança!
Digo isso, porque falamos tanto em cidadania e nos esquecemos do que realmente é ser um cidadão, esquecemos que temos direitos e deveres e, dentro disto, podemos e devemos participar da vida na nossa cidade e intervir nas decisões, sempre que possível. Assim, agradeço aos que estão nas ruas manifestando-se, por lembrar a todos nós o significado dessa palavra.
Só tenho uma ressalva, direcionada aos que não querem ou não sabem o que é cidadania e são oportunistas, se aproveitando dessas caminhadas pacificas, para cometer os atos estúpidos de vandalismo, saques e violência contra outras pessoas.
Não gosto de violência, de onde quer que ela venha.
Temos o direito de nos manifestar, estamos conquistando novamente algo que sempre foi nosso, mas para isso, temos que respeitar o direito dos outros!
Buenas, as ruas são do povo, mas principalmente, elas são para todos, portanto, todos devem sentir-se seguros em estar nelas.
A coisa tá tão séria que alguns desistem de sair
de casa, por medo da violência.
Como dizem por aí, o gigante acordou e isso me fez lembrar a propaganda do Johnnie Walker e, me desculpem os que são mais críticos quanto às propagandas sensacionalistas, mas deu vontade de que postar aqui pra finalizar esse texto. Independente do período em que foi feita, acho que está retratando um momento atual!


Ah! Só mais uma ressalva: o gigante acordou, estamos caminhando, mas é preciso que a gente saiba para onde está indo! Protestar por protestar, tomar as ruas, pode ser válido num primeiro momento, como mobilização, mas se não nos direcionarmos aos órgãos corretos, se não nos organizarmos, não adiantará de nada e as palavras cairão no vazio.

Vejo vocês nas ruas!!